Quando precisa pedir panorâmica: Paciente sem prótese
antiga.
Exame criterioso;
Preenchimento completo do prontuário
1 – Exame clínico
Extra-oral
·
Observar o seu aspecto facial, verificando
características como: dimensão vertical, suporte do lábio, linha de sorriso e
altura incisiva.
·
Observar as próteses que o paciente faz uso. 1-
Analisar o grau de higienização e cuidados com a mesma; 2- área chapeável; 3-
Espaço protético; 4- Tolerância ao uso de próteses; 5- suporte labial; 6-
Características dos dentes artificiais; 7-Hábitos parafuncionais; 8- Relações
intermaxilares.
Intra-oral
·
Inspecionar e palpar os tecidos moles, músculos
e rebordo remanescente.
·
Analisar a possível necessidade de correção
cirúrgica do rebordo, como aumento cirúrgico do rebordo etc.
Doenças associadas ao uso de
próteses:
Reabsorção do rebordo residual: Um osso que recebe estímulos mecânicos constantes, tende a manter uma atividade celular equilibrada. Atrasando o processo de reabsorção óssea. Já quando o tecido ósseo para de receber estímulos não consegue manter tal equilíbrio, o que pode resultar também em perda de massa calcificada, atrofia por desuso. O melhor tratamento é evitar a extração de todos os dentes.
Candidíase eritematosa ou candidíase atrófica crônica: Resposta inflamatória na mucosa relativa à área de suporte das próteses, especialmente no palato. Predisposição: presença da própria prótese, o que diminui a ação antimicrobiana da saliva na mucosa sob a base da mesma, e os hábitos de higiene do paciente, criando uma condição para a proliferação de micro-organismos. O tratamento consiste em regularização da superfície interna da prótese e melhora na higienização da prótese e das estruturas bucais, fazendo-se o uso de substâncias antimicrobianas.
Hiperplasia fibrosa inflamatória ou epúlide fissurada: úlceras traumáticas, causadas por: sobreextensão da base da prótese, pontos de pressão exagerada sob a base da prótese ou por interferências oclusais grosseiras, que fazem a prótese se mover durante a mastigação. Tratamento: redução da porção sobreestendida da base da prótese e/ou correção das discrepâncias oclusais.
Síndrome de kelly ou síndrome da combinação: pacientes edentados superiormente e parcialmente dentados o arco inferior, portadores de extremidade livre posterior. Ocorre: perda de suporte ósseo sob a base da PPR, reposicionamento espacial anterior da mandíbula, reabsorção óssea na porção anterior da maxila, hiperplasia inflamatória na região de palato duro e fundo de vestíbulo, crescimento das tuberosidades maxilares, alterações periodontais.
Avaliação do espaço protético:
Análise do espaço existente:
correlacionam-se rebordos antagonistas.
Dimensão vertical de oclusão
(DVO): principal parâmetro clínico a ser considerado. A relação vertical da
mandíbula e maxila desaparece de um ponto de vista estático, deixa de existir
um ponto de parada para o fechamento da mandíbula.
2- Moldagem anatômica:
·
Seleção da moldeira de estoque
·
Material de escolha: Silicone, pois dá uma visão
melhor. O alginato não dá um espaço melhor.
·
Quantidade de material: 5 medidas de silicone
·
Posição do paciente: Durante a moldagem o
paciente deve estar sentado, com a cabeça no plano de camper (linha que vai da
espinha nasal anterior à porção superior do pório. O Plano de Camper é
representado nos tecidos moles pelo plano que vai da asa do nariz ao trágus
(direito e esquerdo)..
·
Técnica de Moldagem
·
Verificação do molde
·
Desinfecção: com hipoclorito (10min)
3- Confecção do modelo anatômico (com gesso tipo 3).
·
Proporção água/pó
·
Vibração constante
·
Verter o gesso
·
Tempo de cristalização do gesso (no mínimo
40minutos)
4- Moldagem funcional (individual)
Moldeiras individuais: Feita de resina acrílica, a partir do modelo
obtido na moldagem anatômica. Que vai determinar os limites da área chapeável,
de acordo com a fisiologia dos elementos anatômicos presentes. Promove um
confinamento de uma película de saliva, gerando a retenção da prótese à mucosa
por ação das forças de coesão, adesão e pressão atmosférica.
·
Confeccionada pelo laboratório
·
Espessura é de 2mm
·
Cabos superior e inferior: são 3 cabos, 2
posterior e 1 anterior
è A
moldeira deve ser ajustada que haja espaço suficiente a ser preenchido pelo
material de moldagem.
Vedamento periférico: Permite que os tecidos estabeleçam suas próprias relações de contato com o material de moldagem.Influenciará tanto na espessura, quanto no contorno, na retenção e estabilidade da prótese. Quanto + adaptada, maior o preenchimento.
Reproduz os movimentos que o
paciente faz com a língua, lábios e etc.
·
Moldagem de selado periférico (com godiva) A
godiva deverá apresentar uma espessura adequada, contorno arredondado e
superfície fosca e sem dobras ou rugosidades.
·
Moldagem de corpo (com pasta de zincoenólica).
Se o paciente tiver um rebordo retentivo usar o poliéter
·
Desinfecção
5- Encaixotamento/modelo funcional
·
Finalidade: Possibilitará que os detalhes
obtidos no Vedamento periférico sejam transferidos para o modelo de gesso e
posteriormente para a prótese.
·
Localização da cera:
·
Tipo de gesso: gesso pedra especial
·
Tempo de cristalização do gesso (40min)
·
Desoclusão (deve serfeito em banho-maria)
6- Planos de orientação/Ajuste (o laboratório que faz)
·
Material: cera 7 ou 9 fundida em um conformador,
que resulta em um plano de cera mais resistente e evita a remoção indesejável
de lâminas inteiras de cera durante o ajuste.
·
Espessura da base (1mm)
·
Desinfecção
·
Estabilidade dos planos em boca
·
Sequência de ajustes:
·
Paciente monomaxilar: Se inicia pela DVO, depois
vem: suporte labial, altura anterior, plano oclusal, corredor bucal e depois a
linha de referência: linha média, distais de canino
·
Paciente bimaxilar (desdentado total): Suporte
labial (1º ajuste), altura anterior (2º ajuste), plano oclusal (3º ajuste):
plano anterior, plano posterior; corredor bucal: depois do corredor, vai para a
DVO: linha de referência: linha média, distais de canino, sorriso alto.
Suporte labial: contorno adequado do
plano de cera para dar suporte à musculatura e facilitar a colocação dos dentes
artificiais. As inclinações dos dentes anteriores superiores e inferiores serão
paralelas ao perfil do paciente.
Altura incisal: Determinação da porção
visível dos dentes.
Linha do sorriso: Curva suavemente
ascendente que acompanha a borda superior do lábio inferior. Orientação correta
do plano oclusal, paralela ao plano de camper e à linha bipupilar, produz uma
linha do sorriso satisfatória.
Formato do rebordo: harmonizar o
arranjo dos dentes com o formato do rebordo alveolar residual. Forma da arcada:
Ovóide – curva contínua entre os
dentes anteriores e posteriores, não se definindo uma divisão clara entre os
segmentos anterior e posterior. Perfil reto e rosto ovóide; Quadrada – divisão marcante entre os
segmentos anterior e posterior definida pelo canino, palato em forma de U,
rebordo residual formando um arco amplo em sua porção anterior, base do nariz
larga, face quadrada e perfil côncavo; Triangular
– canino alinha-se com os dentes posteriores, pertencendo a esse segmento da
arcada. Palatos estreitos e profundos, rebordos residuais formando um arco
estreito, nariz alto e estreito e uma face alongada, cujo perfil geralmente
tende ao convexo.
Corredor bucal: espaço existente entre
a superfície vestibular dos dentes posteriores e a mucosa interna da bochecha.
Critério chave para se criar um sorriso natural. Influenciado pela posição e
inclinação dos caninos.
Linha média: Relação harmoniosa entre a
face e o arranjo dos dentes anteriores.
7- Relação intermaxilar: dvo – relação
vertical da mandíbula com a maxila na qual os dentes se tocam; Relação cêntrica
– posição horizontal, posição fisiológica não forçada, relação articular de
referência. Posição postural que a mandíbula se encontra dentro da fossa numa
posição não forçada. Segurada pelos músculos e ligamentos.
8- Montagem dos modelos em articulador:
ajuste do articulador, arco facial – para montar o modelo superior, registra a
DVO e RC na boca e é transferida para o articulador. Simulam os movimentos da
mandíbula em relação a maxila. Permite um estabelecimento da distância
intercondilar, deve ser estabelecida nas guias condilares, acrescentando-se ou
tirando espaçadores das guias condilares
Reproduzem a
relação estática e dinâmica da maxila com a mandíbula fora da boca.
Modelo
inferior: manutenção do RC, o materila de registro também deve manter a DVO da
mandíbula com a maxila, se utiliza planos de cera com bases de prova.
Os planos de
cera – o plano oclusal é determinado com o ajuste, compensa a discrepância com
o plano horizontal.
9- Seleção dos dentes artificias:
Formato, tamanho, referências, cor, opinião do paciente
Devem
apresentar-se em harmonia com as características biotipológicas que orientam os
ajustes dos planos de orientação.
10- Montagem e prova dos dentes:
Montagem
realizada pelo laboratório,
Prova em boca,
Orientar o
paciente,
O que deve ser
checado? Corredor bucal, relação Centrica, suporte labial.
Aprovação ou
ajuste
Opinião do
paciente
Seleção da
gengiva artificial
11- Acrilização e instalação:
Acrilação
realizada pelo laboratório
Análise da
prótese
Desinfecção
Instalação
Controles.
Nenhum comentário:
Postar um comentário